La Tec La Tec - Quem Me Dera

Quem me dera!

Seria maravilha a perspicácia a par de tudo
Contudo, e a fala na boca de cada mudo
Se calhar o melhor que posso é o que fecundo
De carne ao espírito e de margem ao profundo
Estranhas sensações são condutas ao distúrbio
Quem me dera o luto constante fora dos subúrbios
Tendências múltiplas, tornam-se confusas
Quando directamente do essencial ilustras ou abusas

A vida que tenho é um ciclo extremo
Sem chances de compensação de quedas pelo que vejo
Podrevivo do meu jeito, neutro de aconchego
Com nada de especial mas contudo é meu trajecto
Pois que também quero, a menos por fatia
Já que para o melhor o mundo cobra-te magia
Vivo na confiança de algum tempo
Tudo isto estar em alcance por exemplo estar sempre em movimento
Quem me dera, quem me dera

Nunca quis ser o melhor exibindo o que posso
Mas alerto que a tática sem demonstração alimenta posso
Dou no osso do contorço em desenvoltura, postura
Quem me dera o poder de gerar criatura
Fuzilo a censura, coisa dura vejo e vivo
Notável em cada instância de dores que esquivo
Ai se eu brilhasse como o Sol a arder
Ao nascer de um novo dia eu já estava agradecer
E que lágrimas que derramo se convertessem em gramas

De soma de mais dias ou se propagasse-me sem a fama
E que o tempo levasse-me para o infinito que pode
Com base a potência de um forte espermatozoide
Quem me dera, que eu terá achado o que procuro
E que chegasse a maturidade sem antes ser um prematuro
Quem me dera o ouro, quem me dera prata
Quem me dera atenção quando coberto de lama
Quem me dera, quem me dera

Se esgotassem vontades eu já estava de fracasso
Pelo fruir eu somo forças de cometas no espaço
Sempre que voco, tento expulsar emoções
Emoções de levitar sobre o futuro, entre os milhões
Se também pudesses tu já estavas no que queres
Já serias no momento e como não quem nos dera
Que o semblante de fome do africano fosse fábula
E se quem diz a verdade não o fizesse por parábolas
Continuamente, pelos ganhos sou peregrino
Caminhando, quem me dera que dominasse o destino
Viciado tornei-me na busca daquilo que presta
Retrocessos dispenso em prol de estadia certa
Quem me dera ela a essa altura no meu colo
Com a mesma força atrativa daquele amor de infância
E ela, com o mesmo riso inocente
Com o mesmo corpo elegante e pureza adolescente
Quem me dera, quem me dera